eu quero terminar

tô com uma dor de cabeça do caralho pensando na menstruação que virá e nas merdas que aconteceram esse ano. 

daí, vejo nas notificações, a minha amiga que me mandou áudios falando quanto o namorado dela é maravilhoso, e, tipo assim, eu não tô nem um pouco à fim de ouvir essa merda.

fiquei recordando de um acontecimento que ainda não tirei uma conclusão: ter tido um namoradinho no começo desse ano. um namoradinho bem bonito que eu nunca senti paixão alguma, uma pena, sério. o que adianta ser bonito só por fora? aquele moleque carente me dava nos nervos, eu não queria nem beijar. só que ele queria me beijar, queria pegar na minha perna, queria mandar bom dia, boa tarde, boa noite, e os caralho, urghh... vejo agora que descontei os meus descontentamentos no "coitado". poxa, era vitimismo pra lá, pra cá... ai, dá um tempo. beleza que eu falava umas coisas bem retardadas, mas eu tinha que aproveitar a atenção e o suposto amor verdadeiro dele, e acho que aproveitei um pouquinho. vi que ficou pesado demais pra aguentar quando saímos pro shopping com alguns outros colegas de classe, e no momento que ficamos a sós, ele disse "eu te amo" pra mim depois de, sei lá, 2 semanas kkkkkk 

e eu nunca que poderia amar ele, e eu nunca que poderia acreditar nisso. muito feio, aliás, mentir pra alguém desse jeito e ainda acreditar na própria mentira.

comecei a tratar tão mal que me mandou no zap: "Gigi, estou triste. Eu sei que você não me ama, mas agora parece que você nem gosta de mim", sério... oquei que eu não era a mais doce, mas ele é um viadinho chato que na sala de aula só fica fazendo piadinhas sexuais e racistas como se fosse hilariante. ou quando fica falando dos seus traumas de infância com um tom de humor. por isso que era tão insuportável ficar do lado dele, não falava (e duvido que hoje fale) nada que prestasse, pqp. eu fui a sua punição, estou bem enquanto a isso. largar de ser imbecil, mermão.

beleza, só é estranho pensar nisso, porque eu era cuzona, e quando eu estava sendo cuzona, estava sendo eu mesma de certa forma, e.. não sei, lembrar disso me faz querer nunca mais me colocar em situações como essas de novo. preciso me manter sã. preciso de alguém pra dar uma maltratada, alguém que mereça, pois tento ser justa apesar de tudo. preciso parar com o sadismo e com o masoquismo.

conclusão: vai continuar sendo uma incógnita por algum motivo, e fui punida por ser travessa. the end (só que não).