bobeira é não viver a realidade

tinha tanta raiva em mim quando escrevi, e é engraçado porque, inevitavelmente, ela desaparecerá por completo e assim uma outra surpresa tomará o teu posto. dá medo, eu não sei o que esperar, por isso me prendo aos sentimentos antigos, por isso a insistência. mas quando eu deixo, é ótimo. é ótimo sentir qualquer outra coisa que não seja o agora, e o "agora" já foi um desejo meu, lá no passado — MUITO ENGRAÇADO!

fico repetindo demais, demais... e reclamo da repetição sendo que foi eu mesma que me coloquei ao reprisar. burrice.




é uma pena que eu tenha que (me recuso a completar), já que eu nunca (ainda recusando). JAMAIS!!! nunquinha.

é, a giovana sabia que a brincadeira por mais divertidinha que fosse, acabaria. e era melhor que tivesse acabado pelas minhas próprias mãos. então, eu via aquela cena e me distanciava da fantasia.

acabou, tchau, vou pra casa.


é engraçado como cansei dessa cor que parece roxo, mas é azul.

eu realmente terei que encarar que nem humanos, porque eles são e eu gostaria só por alguns momentinhos que não fossem. só que isso não me adiantaria de nada, e eu sei até no meu sentimentalismo que isso não dura, não basta.

é dureza refletir, ainda mais falar de sua reflexão e talvez no meio da falação perceber que o que ocorreu, como conduziram, não foi o suficiente. NÃO FOI BOM O SUFICIENTE.

qual o meu melhor? qual é o SEU melhor?


ah, caralho... só é nojento, tá? decepcionante. uma decepção que vai e volta que nem bolinha de ping-pong.
 
é isso que acontece quando você dá um celular, um tablet, um computador na mão de uma criança. dá acesso livre a internet, e a internet é o homem do saco 
— ele te pega.

é escuro, úmido, te deixa doente e cheira mal. e que culpa tem?

nenhuma. 
nessas circustâncias serviria como uma tentação, claro!

só não parece real... parece tão errado como tudo de repente estraga e não existe nada que eu possa fazer. o pior de tudo é que isso é ótimo: nada a fazer diante do estragado.


são muitas poucas páginas
e eu ainda tenho tanto a escrever.
escrever no caderno e escrever no bloco de notas tem uma diferença gritante.

não sei se a escrita muda.
só sei que acontece uma alteração no tamanho e... o texto fica gigantesco.

perde a noção do espaço, do pensar que vai deslizando junto da caneta sobre as páginas.

além de, em partes, ser mais seguro de armazenar o que se escreveu.


ah, desculpa, desculpa.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

7 de abril

belo sonho cor bordô

sonho inocente