te lembra aquela vez que

o pescoço nu, do vento de duas vias; uma dupla, um trio, um quarteto. meu aniversário foi antes ou foi depois? não importa a sequência. teve que ter um: "quero aqui. quero desse tamanho", e eu fazia um gesto repetido com a mão, como se estivesse com dificuldades pra cortar a garganta.

e quando já estava a caminho de casa, não era bem "felicidade" a palavra, nem realização, nem gratificação, nem leveza. girei a manivela até o seu limite, a janela perto do fim, mas ainda no meio. sentia o vento violento da rodovia, de quem fosse passar — e, mesmo assim, não me atravessava.

fiz uma promessa, e foi cumprida de mau jeito, com uma decepção, com um medo de que pudesse me olhar. aquele jeito de falar, que irritante. era só me levar pra que talvez eu mudasse de ideia, era só pra ver no que poderia dar. chato! me arrependo!

o cabelo demora tanto pra crescer, ainda mais nessa vertigem. a escada caracol. enfim, tá de mal comigo, e eu tô de mal com ele porque não cresce, só piora.
temos que fazer uma promessa e cumpri-la como se dependesse de nossas vidas!

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